Chile – parte 1

Roteiro exclusivo em nossa 3ª vez no Chile!

02/08/16 – ter. – São Paulo / Santiago

03/08/16 – qua. – Santiago / Santa Cruz – 180 km

04/08/16 – qui. – Santa Cruz

05/08/16 – sex. – Santa Cruz

06/08/16 – sáb. – Santa Cruz / Santiago

07/08/16 – dom. – Santiago

08/08/16 – seg. – Santiago / São Paulo

Saímos de São Paulo às 18:45 hs. – vôo atrasado LATAM – era para sair às 18:10 hs. – chegamos em Santiago (que era 1h a menos) – por volta das 22 hs. de Santiago (23 hs. Brasil) – vôo tranquilo.

Na imigração, com um pouco de fila, foi sossegado, daí seguimos para retirar o carro locado desde o Brasil – um Toyota Yaris Sedan.

O tempo, do jeito como AMAMOS = FRIO, infelizmente nada muito forte, mas o suficiente para curtir bastante. Saímos do aeroporto por volta das 23 hs. e seguimos para o hotel – Luciano K.

  • SANTIAGO

HOTEL

Luciano K

Muito bem localizado, próximo ao Pátio Bellavista, com decoração descolada, em prédio antigo e com o elevador Pantografico mais antigo do Chile, mais de 100 anos e em funcionamento.

Os funcionários são muito atenciosos e fazem o possível para auxiliar os hóspedes no que for preciso.

Quem vai de carro é recomendável aceitar estacionar na garagem do Hotel, em um prédio próximo. O rapaz da portaria acompanha você no seu carro, indicando o exato local para parar – muito seguro. O conselho deve ser seguido porque o hotel é próximo da balada e os jovens chilenos costumam beber bastante e podem acabar riscando ou causando algum dano desnecessário no veículo.

Mortos de fome e de cansaço, apenas deixamos as malas, e fomos jantar no PÁTIO BELLAVISTA, com detalhes e dicas em outro post. Chegamos ao hotel à 01 hora da manhã … só o pó!

O único ponto negativo do Hotel é o café da manhã, muito fraco, com poucas opções de pães, quase sem frios, suco de laranja péssimo. Enfim, deixa a desejar. Isso deve ser melhorado com urgência.

end.: Merced, 84 – Lastarria / Santiago

tel: +56 (2) 2620 0900

site: http://www.lucianokhotel.com/

* animais de estimação: não permitidos

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esse é o elevador Pantografico mais antigo do Chile …

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  • IDA para SANTA CRUZ

Acordamos, tomamos café da manhã, conseguimos fazer o câmbio próximo ao hotel (neste dia o mais atraente era R$ 1,00 = CLP 195, mas acabamos fazendo por CLP 175) … paciência … coisas de viagem.

* Dica da Fê: conviva com as adversidades – não dava tempo para ficar procurando cotações melhores, pois iríamos perder muito tempo, então não foi a melhor tarifa, mas era o que tínhamos para o momento, pois no caminho e nas cidades pequenas é bem mais difícil encontrar casas de câmbio. Assim, deixamos Santiago e seguimos rumo à Santa Cruz – cidade que fica no Valle do Colchágua, a 180km ao Sul de Santiago – é uma cidade bem pequena, cuja maior atração/construção da cidade é o Hotel Santa Cruz e seu complexo que engloba Cassino, Museu …

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Antes de chegar em Santa Cruz paramos na Viña Montes para almoçar.

Localizada bem no “coração” de Apalta – uma área do Vale de Colchágua. A vinícola é considerada a precursora dos vinhos de alta qualidade no Chile, servindo como um divisor de águas na história da viticultura chilena, tendo também inaugurado uma profunda transição da ‘quantidade’ para a ‘qualidade’ em todo o cenário vinícola do país. Na sala de barricas, seus vinhos descansam ao som de cantos gregorianos. A grande adega, moderna, é impressionante, com seu design inovador, toda projetada usando os princípios do feng shui – usando os elementos básicos como água, metal e madeira. 

As primeiras atividades do vinhedo começaram em 1987. Dois parceiros com grandes sonhos, Aurelio Montes, enólogo, e Douglas Murray, ambos com uma longa experiência na indústria do vinho.

A Montes também produz vinhos em Napa Valley, Califórnia, com o rótulo de Napa Angel e em Mendoza, Argentina, com o rótulo Kaiken, bem conhecido no Brasil e fácil de ser encontrado.

O primeiro vinho premium, que trouxe fama para a adega, foi o Montes Alpha Cabernet Sauvignon, que é produzido até hoje. Vários dos vinhos Montes continuam a marcar 90 ou mais pontos na Wine Advocate and Wine Enthusiast.

A Montes exporta atualmente para mais de 72 países.

Como essa é a segunda vez que visitamos a vinícola não fizemos o tour, mas vale a pena fazê-lo.

1TOURS E DEGUSTAÇÃO DE VINHOS

duração: 1 hora e 15 minutos
tamanho mínimo Grupo: 2 pessoas
* preço: $ 12.000 CLP 

inclui:
– Belos vinhedos, com vista panorâmica para o Vale Apalta.
– Adega onde se produzem os vinhos Premium e Ultra-Premium.
– Visita à sala de barril e loja de souvenirs, onde você pode comprar vinhos Montes.
– Uma degustação de 4 vinhos Montes.

* Os preços mencionados em moedas estrangeiras estão sujeitos a alterações, em razão das cotações e também pela época da postagem.

horário:
alta temporada – outubro a março: 10h30; 12h; 15h; 17h
baixa temporada – abril a setembro: 10h30; 12h; 15h

guias turísticos disponíveis em Inglês e Espanhol.

2. TOUR E DEGUSTAÇÃO DE VINHOS ÍCONES

duração: 1 hora e 15 minutos
tamanho mínimo Grupo: 2 pessoas
preço: $ 30,000 (CLP) 

inclui:
– Belos vinhedos, com vista panorâmica para o Vale Apalta.
– Adega, onde eles produzem Premium e Ultra-premium vinhos.
– Visita à sala de barril e loja de souvenirs, onde você pode comprar vinhos Montes.
– A prova de 3 vinhos Montes Alpha e 1 vinho Montes Ícone.

horário:
alta temporada – outubro a março: 10h30; 12h; 15h; 17h
baixa temporada – abril a setembro: 10h30; 12h; 15h

guias turísticos disponíveis em Inglês e Espanhol.

endereço: La Finca de Apalta – Parcela 15, Millahue de Apalta, Santa Cruz, Colchágua

coordenadas GPS: S34 36.964′ W071 16.431′

telefone: (56) 72281 7815 – ramal 108 e 120

celular:  (9) 9969 1017

email: lafinca@monteswines.com

site: http://www.monteswines.com/pt/ / http://www.monteswines.com/montesway/pt/

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* Mapa estilizado e informações de acesso extraídos do site da vinícola
  • SANTA CRUZ

Hotel Santa Cruz

Em janeiro de 2005, em nossa primeira viagem ao Chile, estivemos em Santa Cruz, de passagem, e esse hotel era o “must” da época. Aliás foi uma viagem sensacional, que nos deixa muitas saudades, com pessoas incríveis (minha sogra e meu cunhado). A cidade em si mudou pouca coisa nesses 11 anos, mas o hotel infelizmente mudou muito, e para pior.

Ele já teve seus áureos tempos, mas está ultrapassado. A decoração é pesada, em alguns casos, um pouco “brega”, apesar de quartos espaçosos.

O complexo onde está o hotel é muito grande, inclusive com um Cassino, este não vale a pena conhecer, pois você precisa pagar para entrar e não é nada demais.

O restaurante é grande, mas também precisa ser remodelado. A comida é sofrível e o café da manhã péssimo. O que salva é apenas sua localização e o atendimento, em especial do rapaz, um garçom paraguaio, que fala muito bem português, mas, infelizmente, não lembramos o nome dele. Muito simpático e conversa sobre todos os assuntos. Aqui jantamos, pois não há muita alternativa na cidade.

Hoje em dia já não recomendamos pernoitar na cidade, seja no hotel onde ficamos ou nas outras poucas opções ali existentes, mas a visita é sempre válida, até porque o local tem seu encanto. Porém, hoje em dia deve se dar preferência por hospedar-se nas vinícolas, apesar de ser bem mais caro.

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O foco deste roteiro é explorar esta rota do vinho (há várias no Chile), a qual agrega belezas naturais, cultura e construções singulares, sem contar a magia que emana do simpático e acolhedor povo chileno.

A dinâmica da região mudou ao longo dos anos. Na época em que estivemos lá, em 2005, o turismo era praticamente inexistente, os brasileiros ainda não tinham adquirido o hábito de apreciar bons vinhos e as estradas que levavam até as vinícolas eram de acesso mais difícil, nem sequer se cogitava na facilidade de GPS, era mapa de papel mesmo. Portanto, as vinícolas costumavam abastecer uma pequena loja em Santa Cruz (que ainda existe, mas sem a variedade e os preços de antes). Isso porque, na medida em que as vinícolas começaram a se desenvolver e a estruturar seus hotéis luxuosos em suas dependências, combinados com excelentes restaurantes, visitas guiadas, degustações e lojas para a comercialização de seus produtos, então deixou de ser atrativo enviar os vinhos para a loja de Santa Cruz. O objetivo mudou, passou a ser o de fomentar o turismo diretamente nas vinícolas. Assim, comprar vinhos atualmente em Santa Cruz não vale a pena, seja pela falta de variedade ou mesmo pelos preços caros.

Após deixarmos as malas no hotel, fomos dar uma volta pela praça, que fica logo em frente, onde há uma feira de artesanato – tudo bem simples e sem personalidade ou diferencial que valha a pena comprar algo.

Já havíamos programado ficar uma noite em Santa Cruz, a fim conhecer as outras vinícolas da redondeza e depois ir para a VIK, onde sabíamos que íamos ficar lá sem sair, ou seja, valeu muito como base para fazer um giro nas redondezas.

Ah! … sobre os vinhos em especial, dicas, locais, preços (apenas indicativos, pois há uma natural variação com o passar do tempo) haverá um post dedicado a eles, em breve, NÃO PERCAM!!!!!

endereço.: Plaza de Armas, 286

telefone: +56 72 209 600

site: http://www.hotelsantacruzplaza.cl/

* animais de estimação: não permitidos

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obs.: Todas as fotos não apenas deste post, mas de todo o blog são de nossa autoria, salvo quando expressamente mencionado.

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